sexta-feira, 22 de julho de 2016

Se a chuva não cair, muitos cristãos poderão morrer de fome

 
 "Deus está no controle de todas as coisas, e se nascemos neste país, devemos lutar para encontrar uma forma de sermos cristãos fieis, independente da nossa situação"

 Mauritânia
No ano passado, a República Islâmica da Mauritânia ocupava o 48º lugar da Classificação da Perseguição Religiosa, e o fato de não estar classificada entre os 50 países, em 2016, não quer dizer que a perseguição parou. Atualmente, o país está na 55ª posição entre os que mais perseguem os cristãos no mundo, principalmente por causa do extremismo islâmico e as leis de apostasia em vigor. O islamismo é a religião oficial e a conversão ao cristianismo é vista como uma ofensa criminal, punível com pena de morte.

 Nos últimos meses, o país que faz parte da região desértica da África Subsaariana e também do Grande Magrebe, tem enfrentado uma temporada difícil com a seca severa. Se a chuva não cair, muitos cristãos poderão morrer de fome. Não é fácil encarar a realidade na Mauritânia, mas os cristãos têm enfrentado as dificuldades por meio da fé em Cristo. Na última matéria divulgada sobre o país, um dos cristãos disse: "Deus está no controle de todas as coisas, e se nascemos neste país, devemos lutar para encontrar uma forma de sermos cristãos fieis, independente da nossa situação. É difícil viver com toda essa pobreza, mas a nossa riqueza não está nas coisas corruptíveis desse mundo, e sim nos tesouros espirituais que chegam até nós através do céu", declarou Ahmed*.

 A pequena igreja no país, que já é isolado do mundo geograficamente, é composta apenas por algumas centenas de fieis, que não podem ser esquecidos pela igreja livre de perseguição. A minoria mais perseguida é composta por trabalhadores migrantes cristãos. Eles estão aprendendo novas habilidades nos negócios, criando certa independência, o que tem chamado muito a atenção dos muçulmanos mauritanos. A radicalização da comunidade islâmica é crescente, principalmente por causa da melhoria dos meios de comunicação no país, como o acesso à internet. Dessa forma, os mais radicais têm participado de fóruns em mídias sociais e também são financiados por ONG’s islâmicas, e assim são mais preparados e equipados para pressionar a presença da igreja no país. Em suas orações interceda pela igreja na Mauritânia.

 *Nome alterado por motivos de segurança.

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 Postado 22 de julho de 2016

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