Desde 1964, o cenário apresenta uma série de igrejas
destruídas, missionários e líderes sequestrados e muitos jovens forçados
a servir como soldados, numa luta que não pertece a eles
Colômbia
Em meio a uma guerra civil que durou praticamente meio século, os cristãos colombianos pagaram um alto preço por abraçar o cristianismo num país onde muitas regiões já estão sob o controle de organizações criminosas e de revolucionários. A igreja tem sido hostilizada e o perigo cerca aqueles que insistem em levar a Palavra de Deus à Colômbia, que se encontra na 46ª posição da atual Classificação da Perseguição Religiosa. Muitos filhos e esposas de pastores foram assassinados e famílias cristãs vêm sendo ameaçadas por manterem as portas das igrejas abertas.
O saldo da violência é de 220 mil mortos, em média, e quase 7 milhões de pessoas deslocadas. Viver como um cristão ativo implica, portanto, em enfrentar vários desafios. As FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) têm o foco voltado para aqueles que se mantém de pé, com a coragem e a ousadia de abrir suas Bíblias e praticar a Palavra do Senhor. Desde 1964, o cenário apresenta uma série de igrejas destruídas, missionários e líderes sequestrados e muitos jovens forçados a servir como soldados, numa luta que não pertece a eles.
Apesar do acordo de paz assinado recentemente, o governo não tem controlado grupos armados e cartéis de drogas que continuam agindo. Os cristãos são vulneráveis a este cenário porque seu comportamento baseado na Bíblia é contrário à ação do crime organizado. A situação fica ainda pior quando esses grupos percebem algum envolvimento dos cristãos na política ou em programas sociais. Eles temem que a comunidade seja influenciada pela igreja. Em suas orações, interceda pelos cristãos colombianos.
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Postado 09 de julho de 2016
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