
Segundo a agência EFE de notícias, a equipe médica oficial que realizou o exame confirmou a incapacidade mental da garota, que permanece detida à espera de uma decisão judicial.
O diretor da Liga Ecumênica do Paquistão (APIL), Sajid Ishaq, disse à EFE que o relatório médico tornado público constata que a menina é menor de 14 anos e sofre de retardamento mental.
Em entrevista à BBC, o advogado de Rimsha explicou que "ela está sendo mantida em uma prisão de segurança máxima após uma multidão enfurecida tê-la acusado de profanar páginas do Alcorão. Seus defensores dizem que ela foi acusada injustamente”, e acrescentou que quanto às evidências do caso, ainda não está devidamente comprovado se a menina, de fato, queimou páginas do Alcorão ou se as folhas só foram encontradas em sua bolsa.
Para à EFE, Sajid Ishaq alertou ainda: "Rimsha já não poderá viver neste país, é perigoso demais", ao lembrar que muitos acusados de blasfêmia são mortos por seus acusadores, que decidem fazer justiça com suas próprias mãos.
“Especialistas denunciaram a ilegalidade da detenção de uma adolescente e pediram a anulação das acusações feitas a uma pessoa cuja capacidade mental a impede sequer de entender o delito da qual é acusada. Segundo testemunhas, a menina saiu em busca de papel para usar como combustível em sua casa e por engano recolheu versos do Corão”, afirma a reportagem da EFE.
Leia a notícia completa aqui.Medo de ataquesDe acordo com Orla Guerin, correspondente da BBC em Islamabad, o advogado de Rimsha disse que quando a viu na prisão, no último fim de semana, ela chorou e implorou para ser libertada.
Seus pais foram levados em custódia protetora após ameaças; muitas outras famílias cristãs fugiram do bairro, temerosas da violência.
FonteAssist News, EFE, BBC e outras
Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 02 de setembro de 2012
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