Pastor Behnam Irani e família
Crime dos acusados: ser cristão e exercer livremente sua fé
Recentemente liberto, depois de passar quase três anos na prisão sob a ameaça de execução, o testemunho do pastor Yousef Nadarkhani revela o poder da oração e como as pessoas podem fazer a diferença quando se juntam em favor de uma causa comum. Com os olhos do mundo todo fixados sobre o Irã, agora é a hora dos servos do Senhor levantarem suas vozes, tanto em celebração pelo pastor Yousef quanto em defesa de muitos outros irmãos perseguidos por causa de sua fé
Embora ainda existam numerosos cristãos que enfrentam perseguição no Irã por amor e fidelidade a Cristo, abaixo foram destacadas duas histórias que merecem atenção e intercessão.
Pastor Farshid Fathi
Desde 26 de dezembro de 2010, o governo do Irã deteve Farshid Fathi, um pastor cristão, em Teerã. Fathi foi separado de sua esposa e duas filhas Leila, Rosana e Bardia, por 626 dias. Atualmente, o pastor está cumprindo uma sentença de seis anos de prisão em Evin. Seu crime: ser cristão e exercer livremente sua fé.
Após o caso do pastor Yousef, o Irã tem aprendido a lição quando se trata de cobrar as pessoas por crimes de natureza religiosa. Em uma tentativa de evitar o escrutínio internacional, autoridades iranianas classificaram atividades cristãs como "crimes políticos". Mas não se deixe influenciar por essas táticas. Como Yousef, Fathi foi preso apenas por causa de sua fé cristã. O regime argumentou que suas atividades cristãs foram equivalentes a "ações contra a segurança nacional". Ele também foi acusado de possuir material de propaganda religiosa; no julgamento, o governo ofereceu como evidência o fato de que o pastor teria Bíblias na língua persa e havia distribuído-as ilegalmente, assim como demais literaturas cristãs.
Autoridades iranianas também dificultaram a apresentação de defesa dos advogados, negando-lhes o pleno acesso ao caso, até poucos dias antes do julgamento. A família do pastor Fathi pediu orações para que ele "encontre grande conforto no Senhor e na Sua Igreja neste momento".
Pastor Behnam Irani
O pastor Behnam Irani, de 41 anos, está cumprindo uma sentença combinada de seis anos de prisão em Hezar Ghezal por ações que ele, supostamente, tomou contra o Estado. Quais são essas ações? Ele pastoreava um grupo de convertidos em uma igreja doméstica e compartilhou sua fé com muçulmanos. Irani é casado com Christine, uma cristã armênia, e tem uma filha, Rebecca, 10, e um filho, Adriel, 3. Ele se tornou cristão em 1992 e tem trabalhado na obra do Senhor como pastor, desde 2002.
Ele foi preso e condenado em duas ocasiões: primeiro em dezembro de 2006, e novamente em abril de 2010. A prisão de 2006 terminou em uma condenação que foi suspensa por cinco anos. Depois de sua prisão, em 2010, o regime iraniano o condenou a um ano de prisão por suas ações contra o Estado. Pouco antes de sua libertação, o pastor Irani foi informado de que agora teria de cumprir a pena de cinco anos suspensa em 2006.
Irani recebeu maus tratos graves na prisão. Ele sofre de hemorragia devido a úlceras de estômago e complicações em seu cólon, que já o levaram a perder a consciência temporariamente. O pastor já foi ameaçado de morte e tem sido agredido de maneira brutal por seus companheiros de cela e autoridades da prisão onde se encontra. Fontes relatam que não tem sido concedido a ele um tratamento médico.
Embora não tenha sido formalmente acusado de apostasia, o veredito de sua prisão, em 2006, inclui o texto que descreve o pastor como um apóstata e reitera que estes "podem ser mortos". Estes dois casos de perseguição religiosa no Irã são apenas uma pequena amostra da injustiça terrível que sofrem os cristãos no país. Quando a Igreja se levantou em favor do pastor Yousef, conseguiu sua liberdade. O Irã está escutando.
Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 27 de setembro de 2012
0 comentários:
Postar um comentário