A Constituição prevê a "liberdade religiosa", no entanto, na prática, o governo restringe severamente qualquer atividade religiosa, exceto o que possa ser supervisionado rigorosamente por grupos reconhecidos oficialmente, ligados ao governo. Uma autêntica liberdade religiosa não existe, apenas igrejas rigorosamente controladas pelo governo.
A Coreia do Norte tem pelos menos seis tipos distintos de campos e prisões. Todos os presos vivem em condições desumanas. Eles não estão autorizados a tomar banho, estão vestidos com trapos, dormem em celas frias ou em barracões, recebem apenas algumas centenas de gramas de comida por dia, têm que trabalhar por horas à fio, estão sujeitos à tortura física e mental e correm constante risco de morte. Muitos cristãos se encontram presos nesses campos de trabalho forçado.
Uma visão geral das diferentes prisões norte coreanas
Côlonias de trabalho para presos políticos (Em coreano: kwan-li-so ou controle e gestão local). Os campos de trabalho, kwan-li-so, são lugares incomunicáveis, em regiões da Coreia do Norte consideradas "fora do alcançe da lei", para onde cidadãos norte-coreanos são deportados por causa de suas atitudes consideradas contra-revolucionárias.
Os campos de concentração são quilométricos. Eles costumam ter entre 5 e 50 mil presos, por colônia (kwan-li-so), totalizando cerca de 200 mil prisioneiros. Os prisioneiros muitas vezes vivem em aldeias, onde as famílias compartilham o mesmo barracão com outras famílias, e os solteiros vivem juntos. Às vezes, as famílias são separadas: por exemplo, o pai de família, normalmente, é enviado a um campo diferente dos seus familiares.
Existem nessas colônias longas unidades prisionais (Em coreano: Kyo-Hwa-so ou lugar para formar um bom cidadão através de reeducação política). Existem Kyo-Hwa-so, em todas as províncias do país, que abrigam tanto prisioneiros políticos quanto pessoas condenadas por cometer outros tipos de infração.
Os componentes de reeducação das prisões, de acordo com os ex-prisioneiros, consistem, principalmente, em: 1) memorização forçada dos discursos Kim Il-sung; e 2) organização de sessões de "autocrítica", onde são avaliadas os resultados daquilo que os presos produzem.
Centro de detenção (Em coreano: jip-kyul-so ou agrupamento). A jip-kyul-so é um centro de detenção provincial. Na realidade, são centros de detenção de curto prazo, nas quais o prazo de prisão é de seis meses e onde os presos realizam trabalhos forçados.
Corvéia (Em coreano: Ro-dong-dan-ryeon-dae ou centro de treinamento para o trabalho). Nos centros de treinamento para o trabalho, o tempo de prisão é ainda mais curto. Foi inicialmente criado para acomodar grandes números de norte-coreanos repatriados à força da China.
Centro de Interrogatório e detenção (Em coreano: Ku-ryu-jang ou centro de detenção). Esses são alguns dos piores lugares do planeta. Aqui é onde centenas de 'criminosos' ficam presos durante meses antes de serem condenados. O regime na prisão é brutal e muitos prisioneiros não sobrevivem. Felizes são aqueles que são condenados e transferidos para outro campo.
Pedidos de oração
• Ore pelos milhares de cristãos que estão presos por causa de sua fé, em campos de trabalhos forçados, na Coreia do Norte.
• Peça a Deus que dê ao povo norte coreano a oportunidade de conhecer “dias melhores”, sem fome, sem guerra, sem violação dos seus direitos mais básicos à sobrevivência.
• Ore para que Deus se revele poderosamente aos norte coreanos e seus líderes.
Leia o livro Fuga da Coreia do Norte e saiba mais sobre o cotidiano de cristãos na Coreia do Norte.
Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 28 de junho de 2012
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