sábado, 9 de junho de 2012

CGADB encerra AGE mais cedo para evitar novas discussões acaloradas



Presidente conclui evento antes, para não macular igreja em Maceió; poucos pontos foram discutidos

Por orientação do corpo jurídico da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e seguindo as prerrogativas que lhe são impostas, com base no estatuto da Igreja, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da instituição, encerrou os trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), em Alagoas, mais cedo. Antes mesmo de começar a plenária desta sexta-feira (08) e imediatamente após o momento devocional feito pelo pastor Elienai Cabral (PR), o presidente fez a conclusão e explicou que a atitude estava sendo tomada para evitar, de novo, posturas impróprias de alguns convencionais.

Na sessão desta quinta-feira, os debates 'quentes' provocaram um clima de mal-estar. O assunto em questão era a inclusão, no Credo ou no estatuto da denominação, de três artigos que se referem a um posicionamento contrário da Assembleia de Deus acerca de prováveis ameaças aos princípios cristãos na atualidade, a exemplo do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os assuntos são, em tese, de interesse geral, e não afetam questões eleitorais, por exemplo.

Assim que o pastor Elienai Cabral encerrou a ministração, o pastor José Wellington Bezerra da Costa fez a leitura da orientação da equipe jurídica da CGADB para que a 5ª AGE fosse encerrada naquele instante. O documento lido em plenário argumentava que a conclusão era necessária para evitar novos debates descabidos. A Convenção Geral ainda protestava pela postura dos convencionais durante as discussões e recomendava que a conduta deles, no evento, deveria ser investigada por uma comissão interna.

Diante das alegações feitas pelos advogados, o presidente afirmou que estava encerrando os trabalhos e faria isto com base no estatuto. “Não desejamos que a Igreja em Maceió sofra qualquer tipo de arranhão, ou seja maculada por conta destes procedimentos errados. Agradecemos ao pastor José Antonio dos Santos pela excelente recepção”, falou o pastor Wellington, concluindo a AGE com uma oração.

Alguns convencionais ainda se reuniram, assim que a sessão foi encerrada, sob a orientação do pastor Samuel Câmara (PA). Eles receberam algumas instruções e protestaram contra o fim dos trabalhos extraordinários. Diante de uma câmera de TV evangélica, eles ainda ergueram uma cédula, com a qual iriam votar nas plenárias, e repetiram a seguinte frase inúmeras vezes: “Somos mil pastores credenciados, votamos contra a reforma do estatuto e os nossos votos não foram considerados”. Depois, cantaram a canção Mais grato a ti, da Harpa Cristã.

AGE só votou três pontos

Na quinta-feira, os convencionais aprovaram, por maioria de votos, a criação de uma comissão para fazer uma melhor redação do Credo da Igreja; o cargo de 3º tesoureiro da CGADB passa a existir a partir da próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO), em Brasília, em 2013; e o pagamento da taxa para eventos da Convenção Geral não serão mais com pacote (hospedagem e alimentação).


Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 09 de junho de 2012

1 comentários:

(resposta enviada por um pastor ao pr. Carlos Roberto)

Meu irmão, vejo com tristeza que o que importa a esses 2 lideres é a CGADB. Por um lado o pr. José W.B.Costa não quer deixar de jeito nenhum a presidência e por outro lado o pr. Samuel está louco pela mesma,
Dai surgem esses conflitos todos.
Vejo ai, olhando mais atentamente e sem paixão alguma por partido A ou B uma grande demonstração de forças de ambas as partes e parece que o presidente José Welligton levou a melhor, pois foi bem aconselhado pelos seus juristas(advogados) e seguiu a risca seus conselhos que foi de interromper a AGE e com aquelas palavras e com aquela menção, deixando o papel de vilão inteirinho para o seu oponente político.

Por outro lado, o fato é que o pr. Samuel é meio nervosinho e não tem assessores que o aconselhem,depois de analisarem friamente o caso como o pr. José Welligton. Do contrário ficaria calado e agiria sobre esse erro tamanhoo e brutal do pr. José Welligton,mas no momento certo. Mas Samuel jogou mal, aoontrário do pr. José Welligton. embora os erros grotescos de ambos tenham sido iguais nesse imbróglio todo. Pois todos querem a CGAdb DE QUALQUER FORMA. CERTO?

Mas eu ainda me ponho no lugar do pr. Samuel, pois é o unico que tem coragem de ser oposição a esse regime caduco e prejudicial que ai está e que prejudica a denominação como um todo.

Caso o pr. Samuel tenha êxito pr. Carlos, o senhor ver depois de 4 anos a quantidade de pastores que querem candidatos a presidencia da CGADB mas no momento eles não tem coragem. O Tempo dirá!

Pr. João Souza-MG

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