sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Você Sabia ?

James Pereira

DISSE-LHES JESUS: HÔ, HÔ, HÔ... FELIZ NATAL!


Quando eu penso que a enganação no seio da igreja é uma coisa apenas atual, a História vem com suas informações precisas para provar aquilo que há muito tempo eu suspeitava, que muitas mentiras são pregadas e aceitas pelo povo de Deus desde os primeiros séculos da era cristã. Uma dessas mentiras difundidas e aceitas pela igreja, cita-se o 25 de Dezembro que é considerada a mais importante festa de toda a cristandade. Mas, o que se comemora mesmo nessa data, hein!?

O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro, que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré. A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano ou com o solstício de inverno. O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.

A palavra “natal” do português já foi “nātālis” no latim,derivada do verbo “nāscor” (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. De “nātālis” do latim, evoluíram também “natale” do italiano, “noël” do francês, “nadal” do catalão, “natal” do castelhano, sendo que a palavra 'natal' do castelhano tem sido progressivamente substituída por “navidad” como nome do dia religioso. Já a palavra “Christmas” do inglês evoluiu de “Christes maesse” (Christ's mass) que quer dizer missa de Cristo.

Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas neo-latinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício de inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.

As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.

Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.

Entretanto, o que mais me entristece é o simples fato de que a Igreja de Cristo faz questão de comemorar o Natal alegando que não importa o dia em que Jesus nasceu e sim o fato e o significado de seu nascimento. Não quero, com isso, desmerecer a importância do nascimento de Cristo, sei o quanto isso foi e é importante para a humanidade, porém é necessário que nós fiquemos atentos para um outro motivo do Natal, que é o mercadológico, pois é nessa época que o mercado mais fatura.

Além disso, Jesus nunca ordenou que comemorássemos seu nascimento, mas fez questão de enfatizar a grande importância de sua morte e ressurreição (L.c. 22:19; 1Co. 11:24-25). Uma vez que Jesus nunca falou sobre seu nascimento e nunca vemos os apóstolos comemorarem o aniversário do Mestre, então porque insistimo em tal prática?

Lembremos também que em mudar a data do nascimento do Messias ou comemorá-la sem precisão é fundamentar a fé numa mentira. E todos sabemos que mentira vem do coração apenas de uma pessoa que é o diabo, o pai da mentira (Jo. 8:44).

É bom que fique bem claro aqui que não estou determinando que Igreja não comemore o Natal. Estou apenas sugerindo que a Igreja se afaste sempre de qualquer prática com origem pagã, pois a determinação vem da própria Palavra de Deus. O Natal não é um artigo de fé; não faz parte do corpo doutrinário da igreja.


Postado em 10 de dezembro de 2010

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