quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Documento descreve como Estado Islâmico deve estuprar adolescentes escravas sexuais

 
  Documento descreve como Estado Islâmico deve estuprar adolescentes escravas sexuais


 
Um documento do Estado Islâmico foi descoberto durante uma ofensiva para retomar uma fortaleza iraquiana do grupo, em Mosul, e revelou as regras do grupo terrorista para o tratamento com escravas sexuais de minorias religiosas, incluindo pré-adolescentes, que são sequestradas e transformadas em concubinas.

 Os documentos foram encontrados em vilas recém-libertadas pelas forças de coalisão iraquiana, que afirmam que o grupo é mais do que uma organização dedicada a espalhar o terror: eles tentam implementar sua forma de pensar e governar, em cada território que conquistam.

 O documento que contém o logo com uma bandeira preta, que representa a facção terrorista, foi encontrado em alguns escritórios utilizados pelo grupo recentemente. Embora não tenha sido confirmada a autenticidade do documento, tropas iraquianas disseram que o documento pertence ao grupo.

 Entre os documentos encontrados, está um panfleto que estabelece as regras e diretrizes para o lucrativo mercado de escravas sexuais dos militantes do Estado Islâmico.

 Milhares de garotas de minorias religiosas têm sido tomadas como reféns, estupradas e espancadas pelos soldados do grupo do terror. O documento é um esboço sobre o que os militantes podem ou não fazer com as garotas que são tomadas como concubinas. O panfleto contém 32 perguntas e respostas de como lidar com uma escrava sexual. De acordo com a agência de notícias Reuters, o documento claramente afirma que mulheres não-muçulmanas podem ser tomadas como concubinas.

 Especifica ainda que pré-adolescentes podem ser tomadas como concubinas, desde que não haja a penetração, embora o órgão genital possa ser estimulado. O documento aborda ainda se vários militantes podem ou não possuir uma mesma escrava sexual. Porém, de acordo com o folheto, apenas o dono pode ter relações sexuais com sua escrava, se ela possuir idade o suficiente para a penetração, baseado na lei do Estado Islâmico.

 Os militantes tem frequentemente comprado, vendido e prostituído garotas de outras minorias religiosas, como se elas fossem propriedades. As leis do grupo informam que garotas entre 1 e 9 anos de idade podem ser vendidas por 172 dólares (cerca de 500 reais), enquanto que as meninas entre 10 e 20 anos de idade, por 129 dólares (400 reais aproximadamente). Quanto maior a idade, menor é o preço delas no mercado. Mulheres mais velhas, entre os 40 e 50 anos, podem ser vendidas por U$43 (130 reais).

 Embora o regulamento do grupo estabelece que apenas o dono pode manter relações sexuais com a sua escrava, há relatos que muitas delas tem sofrido múltiplos abusos.



Postado: 10 de novembro de 2016

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