Documento descreve como Estado Islâmico deve estuprar adolescentes escravas sexuais
Terrorismo
Um documento do Estado Islâmico foi descoberto durante uma ofensiva para retomar uma fortaleza iraquiana do grupo, em Mosul, e revelou as regras do grupo terrorista para o tratamento com escravas sexuais de minorias religiosas, incluindo pré-adolescentes, que são sequestradas e transformadas em concubinas.
Os documentos foram encontrados em vilas recém-libertadas pelas forças de coalisão iraquiana, que afirmam que o grupo é mais do que uma organização dedicada a espalhar o terror: eles tentam implementar sua forma de pensar e governar, em cada território que conquistam.
O documento que contém o logo com uma bandeira preta, que representa a facção terrorista, foi encontrado em alguns escritórios utilizados pelo grupo recentemente. Embora não tenha sido confirmada a autenticidade do documento, tropas iraquianas disseram que o documento pertence ao grupo.
Entre os documentos encontrados, está um panfleto que estabelece as regras e diretrizes para o lucrativo mercado de escravas sexuais dos militantes do Estado Islâmico.
Milhares de garotas de minorias religiosas têm sido tomadas como reféns, estupradas e espancadas pelos soldados do grupo do terror. O documento é um esboço sobre o que os militantes podem ou não fazer com as garotas que são tomadas como concubinas. O panfleto contém 32 perguntas e respostas de como lidar com uma escrava sexual. De acordo com a agência de notícias Reuters, o documento claramente afirma que mulheres não-muçulmanas podem ser tomadas como concubinas.
Especifica ainda que pré-adolescentes podem ser tomadas como concubinas, desde que não haja a penetração, embora o órgão genital possa ser estimulado. O documento aborda ainda se vários militantes podem ou não possuir uma mesma escrava sexual. Porém, de acordo com o folheto, apenas o dono pode ter relações sexuais com sua escrava, se ela possuir idade o suficiente para a penetração, baseado na lei do Estado Islâmico.
Os militantes tem frequentemente comprado, vendido e prostituído garotas de outras minorias religiosas, como se elas fossem propriedades. As leis do grupo informam que garotas entre 1 e 9 anos de idade podem ser vendidas por 172 dólares (cerca de 500 reais), enquanto que as meninas entre 10 e 20 anos de idade, por 129 dólares (400 reais aproximadamente). Quanto maior a idade, menor é o preço delas no mercado. Mulheres mais velhas, entre os 40 e 50 anos, podem ser vendidas por U$43 (130 reais).
Embora o regulamento do grupo estabelece que apenas o dono pode manter relações sexuais com a sua escrava, há relatos que muitas delas tem sofrido múltiplos abusos.
Postado: 10 de novembro de 2016
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