Omã é um dos poucos países onde, apesar do islã ser
considerado a religião do Estado, a conversaão a outras religiões não é
crime
Omã
Porém, a legislação do país apresenta contradições, prevendo liberdade religiosa, ao mesmo tempo que restringe a prática da religão de não violar os costumes, ordem pública e moral estabelecida. Isso leva à instabilidade para grupos minoritários, principalmente o cristianismo, que se vê constantemente entre conflitos religiosos entre sunitas, xiitas, e da ibadi islam, uma seita que, supostamente, seja menos violenta do que os grupos tradicionais.
O sistema legal pressupõe que todos os cidadãos nascem muçulmanos e que, se alguém se converter ao cristianismo deve perder a custódia dos filhos, seus bens e emprego, como consequência de deixar o islã.
Os cristãos estrangeiros, que vão a Omã trabalhar e viver, são relativamente livres para exercer sua fé. Porém os nascidos muçulmanos e convertidos vivem atemorizados e praticam sua fé secretamente, com receio de perder suas famílias, casas, contato com a comunidade e até a vida.
Um dos trabalhos da Portas Abertas é treinar cristãos que chegam ao país para trabalhar, para que eles formem grupos de oração, estudo bíblico e discipulado. Desde o início, a distribuição de Bíblias foi proibida no país, mas muitos cristãos tem espalhado a Palavra de Deus, deixando Bíblias em locais públicos e estratégicos, como sobre banco de praças, restaurantes, cabines telefônicas, esperando que as pessoas as encontrem e leiam.
"Utilizamos todos os métodos que conhecemos e temos acesso no país, a fim de que o Evangelho se espalhe. ‘Esquecer’ a Bíblia ou parte dela em locais públicos tem se mostrado o mais eficiente. Ore para que o Espírito Santo aja, dando sabedoria e discernimento a quem lê esses livros esquecidos". Cristão secreto de Omã.
Postado: 19 de setembro de 2016
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