A maioria dos cristãos egípcios que vive em regiões
onde há ataques constantes está fugindo para Ismaília e Suez; cerca de
70% das famílias que viviam em Alarixe já foi embora
Egito
A cristã egípcia que vive no norte do Sinai e que presenciou a morte do marido e do filho, em sua própria casa, viu o atirador riscar os nomes deles de uma lista. Nabila*, de 65 anos, disse que um dos assassinos ainda fez com que ela confirmasse os nomes, mesmo abalada com o que acabara de acontecer. O crime ocorreu logo depois que uma filial do Estado Islâmico divulgou um vídeo jurando “eliminar todos os cristãos do Egito” e “libertar o Cairo”.
O vídeo incluiu também a última declaração do atentado suicida a uma igreja no Cairo, responsável pela morte de mais de 25 pessoas. Veja na matéria Comunidade cristã é atacada durante culto. No dia seguinte à morte dos familiares de Nabila, um vizinho informou que homens batiam na porta da casa da filha e do genro, mas eles não estavam lá. Então eles invadiram a casa de um vizinho e o mataram enquanto tentava escapar.
A maioria dos cristãos egípcios que vive em regiões onde há ataques constantes está fugindo para Ismaília e Suez, que fica a 200 km de distância. Cerca de 70% das famílias que viviam em Alarixe já foram embora. “Não há mais segurança para os cristãos no Egito. Os extremistas levaram 45 minutos para cometer essas atrocidades e onde estava a polícia enquanto eles nos atacavam?”, questionou. “Enquanto a comunidade internacional não enxerga esse tipo de ataque, os criminosos vivem na impunidade”, comentou um líder cristão. Ore pela igreja no Egito.
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Postado: 08 de março de 2017
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