Errado um cristão entrar na justiça para buscar seus direitos
Postado por Mariano Siqueira
Não há segmento da sociedade em que a injustiça não esteja presente deixando a sua marca.
No entanto, a mesma se destaca com maior evidência no meio político partidário.
Prova disso, são os escândalos que são noticiados quase todos os dias, nos meios de comunicação, e na Internet, de modo geral, envolvendo figuras tanto do Legislativo quanto do Executivo, no tocante aos desvios de verbas de nossos impostos, que faltam à saúde, educação e segurança.
Agora, para os desonestos fazerem suas farras, comprarem mansões e aplicarem nos paraísos fiscais, aí não falta grana.
Não bastassem os cruéis sanguessugas que nos roubam os direitos básicos e essenciais, ainda há outros que se alinham aos mesmos, praticando outras mazelas.
Assim sendo, o que devemos fazer para tentarmos diminuir as injustiças?
A nosso ver, apesar da morosidade da Justiça, a citada ainda é a porta que os cidadãos devem recorrer.
Desse modo, perguntamos: o evangélico peca ao reivindicar ao Poder Judiciário seus direitos negados?
Não temos dúvidas que muitos irmãos dirão, sim, se baseando na passagem de 1 Coríntios 6.1-8, quando o apóstolo Paulo admoesta aquela comunidade no tocante às disputas, que deveriam ser resolvidas entre si, mas os tais procuravam um tribunal pagão, servindo de escândalos.
É fundamental não transformarmos um texto bíblico descritivo em prescritivo à Igreja de Cristo.
Agora, perguntamos, outra vez: o evangélico deve ou não, procurar seus direitos, quando lhe são negados por alguém?
Ora, se o irmão resolve deixar nas mãos do Eterno a sua causa, parabéns pela fé que possui.
No entanto, não deve censurar quem se procede de maneira diferente da sua.
Afinal, as Escrituras não condenam quem vai em busca daquilo que lhe pertence, dentro da legalidade.
Portanto, sugerimos, se possível, meditem nas passagens que se seguem: Deuteronômio 27.19; Isaías 1.17; Provérbios 31.8,9; Salmo 82.3,4.
Texto de Tadeu de Araújo
Postado:
18 de março de 2017
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