sábado, 18 de março de 2017

Seis anos de guerra não fizeram com que o cristianismo deixasse de existir na Síria

 
 Tomado desde 2011 por uma guerra civil e por ataques de grupos radicais islâmicos, o país conta com conflitos constantes, cidades sitiadas e cristãos enfrentando a perseguição religiosa


 Síria
Apesar de muitas cidades sírias terem sido tomadas por ataques violentos do Estado Islâmico, muitos cristãos sírios não veem a possibilidade de deixar o país e lutam, frequentemente, para se manter e reconstruir tudo o que foi perdido. Templos destruídos, famílias expulsas de suas casas e muitas refugiadas em outros países, há seis anos a Síria enfrenta conflitos internos que, apesar da violência, não fez com que o cristianismo deixasse de existir. Pelo contrário, a região que já foi conhecida como o maior reduto do cristianismo no mundo, hoje luta para permanecer firme, diante da guerra.

 Muitos dos que ficaram, ainda pregam o Evangelho ao sírio. Além do Estado Islâmico, que se aproveitou de um momento de fragilidade da autoridade do governo, o povo sírio ainda enfrenta ataques de rebeldes contra o governo, o que coloca o cristão na linha de frente entre os dois grupos armados. Apesar disso, a esperança não desvanece para quem está na Síria e espera por dias melhores, mesmo em condições de guerra e conflitos constantes.

 “Um dia eu estava sentindo muito medo e fiquei confusa por causa da situação. Eu não entendia o que estava acontecendo. Eu fui à igreja e orei perguntando a Deus: 'Por quê?'. Então, eu senti ele falando comigo: 'Tudo vai ficar bem, tenha esperança e fé em mim. Confie em mim'. Eu respondi: 'OK, eu confio em você. Então, eu realmente me senti melhor, eu podia sentir paz por causa disso”, compartilhou Sarah*, uma cristã síria, com a equipe da Portas Abertas.



Postado: 18 de março de 2017

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