Grupos extremistas incitam o ódio contra os cristãos, o
que resulta em prisões, agressões, sequestros e ataques a casas e
igrejas
Paquistão
No final de 2014, uma escola foi atacada, deixando 144 mortos. Em setembro de 2013, uma facção talibã reivindicou um atentado similar à saída de uma igreja, depois de uma reunião de domingo, em Peshawar, nordeste do país. Com 82 mortos, aquele foi o maior ataque à minoria cristã já registrado na história do Paquistão. Em meados de 2015, dois ataques suicidas foram realizados contra os cristãos, o que deixou 17 mortos e 70 feridos.
Leis de blasfêmia do Paquistão são frequentemente aplicadas de forma abusiva para atacar grupos minoritários, incluindo os cristãos. Por causa dos recentes ataques, uma alteração precipitada da Constituição, reintroduziu a pena de morte e a criação de tribunais militares especiais para os casos ligados ao terrorismo, cumprindo duas exigências de longa data das forças armadas. De acordo com números citados em jornais, 49 mil pessoas foram presas por meio dessa nova decisão, mas apenas 129 destes eram radicais islâmicos.
A situação no Paquistão tornou-se tão restrita que até reuniões de pessoas são vistas como suspeitas e isso também afeta os cristãos. Suas reuniões de domingo ainda são possíveis, mas todas as outras reuniões estão fortemente desencorajadas. Os cristãos são tratados como cidadãos de segunda classe, mulheres e crianças cristãs são vulneráveis ao abuso sexual.
“Todas as minorias ao nosso redor estão sendo perseguidas. Os cristãos são alvejados mais agressivamente. Que todos nós possamos ter a força para enfrentar a adversidade e reconhecer que Deus é soberano. Que todos estejamos dispostos a aceitar o consolo de Cristo e, como Sarah, que possamos dizer que Deus é bom.” Cristão paquistanês, que perdeu sua filha, após o ataque de 2014.
Postado: 02 de novembro de 2016
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