A colaboração desses países parece querer demonstrar
uma amizade entre cristãos e muçulmanos; ainda que haja interesses
políticos internacionais, os gestos amigáveis são muito bem-vindos
Emirados Árabes Unidos
De acordo com as últimas informações vindas dos Emirados Árabes Unidos, o 47º país da atual Classificação da Perseguição Religiosa, a nação está ganhando fama por apoiar e financiar os cristãos iraquianos que fugiram para a Jordânia. Esse já é o segundo ano consecutivo que o sheik Khalifa bin Zayed al Nahyan, de 62 anos, que está entre os dez monarcas mais ricos do mundo, colaborou financeiramente para que famílias cristãs vivam em casas alugadas em vez de campos de refugiados.
O rei do país anfitrião, o jordaniano Abdullah II Ibn Al Hussein, também disse várias vezes que os cristãos árabes são importantes para o Oriente Médio. A colaboração desses países parece querer demonstrar uma amizade entre cristãos e muçulmanos. Ainda que haja interesses políticos internacionais nessas ações, os gestos amigáveis são muito bem-vindos durante esse momento de tensão entre os diferentes grupos religiosos e, principalmente, para os cristãos que enfrentam uma grande pressão por causa de sua fé.
A Jordânia (27ª da Classificação) tem abrigado grandes grupos de refugiados, principalmente vindos do Iraque e da Síria, motivo pelo qual houve forte desestabilização na economia do país que, por um longo tempo, teve um dos governos mais liberais em termos de religião. Hoje, porém, a perseguição contra os cristãos cresceu bastante, especialmente para os ex-muçulmanos. Em suas orações, interceda pelos cristãos perseguidos dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia.
Leia também
Nova lei de combate à intolerância religiosa pode favorecer cristãos
Postado 22 de junho de 2016
0 comentários:
Postar um comentário