O discurso do ditador deixou claro que o atual regime pretende levar o país cada vez mais ao isolamento; se não há novidades para os cidadãos comuns, muito menos para os cristãos
COREIA DO NORTE
O 7º Congresso do Partido RPDC (República Popular Democrática do Norte) tão desejado pelos norte-coreanos e que aconteceu depois de 36 anos de espera, deixou a população sem muitas novidades econômicas ou políticas no país, que vive um momento de grande tensão entre o regime norte-coreano e a comunidade internacional, principalmente depois que Pyongyang, a capital e maior cidade do país, realizou vários testes nucleares e o lançamento de um foguete espacial que é considerado um teste de mísseis, feito de forma secreta.
De acordo com a imprensa que esteve presente no evento, parece que o Congresso não fez mais do que apenas fornecer imagens impressionantes e coloridas para comemorar o regime de Kim Jong-un, que denunciou o atual desenvolvimento da China dizendo: “Apesar do vento sujo da liberdade burguesa que insiste em soprar, nós somos levados pelo espírito de Songun (primeiro militar norte-coerano) para os caminhos do socialismo que ele traçou”. O discurso do ditador deixou claro que o atual regime pretende levar o país cada vez mais ao isolamento.
De tudo o que foi falado pelos líderes, no dia, nada conseguiu acender a esperança de quem clamava por novidades e mudanças. E se não há mudanças para os cidadãos comuns, menos ainda para os cristãos que vivem no país, em sua maior parte nas prisões e campos de trabalho forçado. Na tentativa de tornar os cristãos invisíveis, e assumindo o primeiro lugar na Classificação da Perseguição Religiosa há vários anos, a Coreia do Norte está na verdade lapidando adoradores, pois quanto maior a perseguição, maior a intimidade com Deus experimentada por eles. Enquanto o governo espera extinguir o cristianismo, o resultado é uma igreja cada vez mais forte e ousada em seus propósitos de pregar o evangelho e resgatar vidas. Continue intercedendo pelos cristãos no país mais hostil ao cristianismo há 14 anos consecutivos.
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Postado 29 de junho de 2016
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