O fariseu a mulher Pecadora (5)

DC. MARIANO SIQUEIRA

E, respondendo, Jesus disse-lhe:Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: dize-a, mestre. (Lucas 7:40)

Nesse momento, o Senhor Jesus falou acerca do exemplo do credor que perdoou as dividas de dois de seus devedores. A dívida de um deles era dez vezes maior que a do outro. Jesus perguntou a Simão: ”qual deles, portanto, o amara mais?”. Ao que Simão respondeu: ”suponho que aquele a quem mais perdoou”. O Senhor confirmou a sua opinião, usando o incidente para mostrar a Simão que ele, Jesus,entendera o caso da mulher melhor que ele, Simão, havia imaginado. O Senhor lembrou o anfitrião de que ele não lhe dera água para lavar os pés, não o saudará com osculo, nem lhe urgira a cabeça com óleo. Mas a mulher que Simão menos prezava havia praticado todas essas coisas o seu próprio modo lavando-lhe os pés com lagrimas e por último ungindo-os com bálsamos.

O salvador havia sondado o amor da mulher pecadora. Ela provavelmente tinha apenas uma tênue consciência do fato do perdão de pecados. Porém, fora atraída pela bondade e graça do Senhor. Isso acendera a chama de seu amor por ele. Um amor como esse o Senhor não encontrará no fariseu. Simão impediu que o exemplo do perdão das dívidas penetrasse a armadura que lhe servia de escudo contra a graça de Deus, a saber, a sua justiça própria, a qual dá origem a autossuficiência.
Como reagimos quando a palavra de Deus ilumina o nosso pensamento e o propósito de nosso coração?
Admitimos nossa necessidade de redenção, tanto para nós mesmos quanto diante de Deus? a sua graça nos atrai?

(Conclusão).

Postado em 19 de julho de 2012

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