Cerca de 40 cristãos indígenas da comunidade de Yashtinin foram expulsos de suas casas em junho, no município de San Cristóbal. Eles foram ameaçados de morte.
Os cristãos disseram à Portas Abertas que os chefes de sua comunidade lhes deu um ultimato, exigindo que eles abandonassem a vila dentro de três dias.
Se não saíssem por vontade própria, eles seriam queimados vivos, e suas mulheres e filhas seriam estupradas.
O impasse começou em 10 de junho, quando vários cristãos foram detidos em uma prisão rural por terem realizados cultos em uma casa. Os crentes só foram liberados depois de assinarem um documento que afirmava que eles deixariam a comunidade por vontade própria.
Eles foram pressionados a voltar às suas crenças e costumes tradicionais.
Uma das pessoas levadas perante as autoridades da vila foi o filho do comissário da vila e sua esposa, que está grávida. “Sabemos que nosso pai foi pressionado pelas pessoas, assim como nós”, disse ele. “Mas decidimos seguir a Jesus, e não guardarmos rancor contra ele."
Fuga pela noite
Enquanto os cristãos e suas famílias deixavam a cidade na noite de 15 de junho, habitantes da vila destruíram suas casas.
Assim que uma mãe abraçou os filhos e disse: "Temos de ir", o telhado de sua casa desabou. Em apenas alguns minutos, ela conta, tudo o que havia em sua casa desapareceu diante de seus olhos.
"Tivemos de sair à noite", disse um dos cristãos, "porque estávamos com medo de ficar na comunidade."
O grupo que se recusou a abandonar a fé em Cristo era composto por 40 pessoas, de seis famílias. Eles estão temporariamente em um abrigo do governo destinado a desabrigados e necessitados. A Portas Abertas está intercedendo em seu caso, procurando apoio do governo para alugar uma casa para as famílias. Também tem providenciado alimentos e outros itens básicos para eles.
O sul do México tem sido assolado pela intolerância religiosa contra indígenas que deixam as crenças e práticas tradicionais para seguir a Cristo.
Pedidos de oração
• Que essas famílias possam voltar a sua comunidade, e que sejam indenizadas por suas perdas.
• Que eles não percam a fé, e que experimentem conforto e cura enquanto se recuperam desta experiência traumática.
Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 17 de julho de 2012
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