Um dos supervisores do sistema informatizado da Comissão Eleitoral foi encontrado morto esta semana
Quênia
O Quênia chegou ao mês das eleições presidenciais e os cidadãos temem a violência nas ruas. Há 10 anos, muitas pessoas morreram por causa da violência pós-eleitoral que foi marcada por confrontos entre vários grupos étnicos. Na corrida eleitoral destacam-se os candidatos Uhuru Kenyatta, atual presidente do país e seu rival e ex-primeiro-ministro, Raila Odinga. Enquanto as pesquisas acontecem, alguns episódios preocupam os quenianos.
A tortura e assassinato de Christopher Msando, o responsável pela supervisão do sistema informatizado da Comissão Eleitoral Queniana, chocou a todos. O corpo dele foi identificado na segunda-feira após ser encontrado nas margens de uma floresta que fica em Nairobi. Os médicos encontraram ferimentos que caracterizam tortura. Msando estava encarregado de gerenciar a transmissão e verificação dos resultados aos eleitores. Alguns dias antes de sua morte, ele havia entregado à polícia um relatório alertando que estava correndo risco de vida.
Um colaborador da Portas Abertas comentou: “A morte de Msando causou ainda mais tensão e medo entre os quenianos. Presenciamos um cenário de acusações entre os partidos políticos, além de muitos rumores e suspeitas. A população agora desconfia que os servidores web estejam sendo violados”. O Conselho Nacional das Igrejas do Quênia condenou o assassinato e expressou suas condolências à família. Eles convocaram líderes cristãos para discutir sobre as eleições e estão se preparando e capacitando pessoas para desempenhar a supervisão e garantir que as eleições sejam gratuitas e justas. Os líderes pedem orações pela família de Msando, pela Igreja Perseguida e pela situação no Quênia.
Leia também
Eleições no Quênia se aproximam
Informações sobre o último ataque no Quênia
Postado: 03 de agosto de 2017
0 comentários:
Postar um comentário