Embora haja propostas atuais para mudar a
Constituição, isso não vai favorecer a igreja no país; todas as
atividades religiosas são controladas pelo governo
Azerbaijão
O Azerbaijão, país que ocupa a 34ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa, “nunca experimentou de fato a democracia”, disse um dos colaboradores da Portas Abertas que atua no país. “O governo é composto por políticos autoritários e pós-comunistas. Eles estão em perfeita harmonia com os regimes do Uzbequistão (15º), Turcomenistão (19º), Tajiquistão (31º) e Cazaquistão (42º)”, oberservou ele. Em tais países prevalece o islamismo como religião oficial do Estado, onde os cristãos enfrentam severas punições por sua fé.
Embora haja propostas atuais para mudanças na constituição, não há sinais de que elas alterarão a situação das minorias religiosas no país. Os partidos de oposição têm criticado as alterações, dizendo que são anti-democráticas. Entre elas a intenção de manter a presidência dentro da família do presidente Aliyev, além de aumentar o período do mandato presidencial de 5 para 7 anos. Além disso, a liderança quer capacitar o atual presidente a nomear seus vices-presidentes. Além disso, ele poderá dissolver o Parlamento.
O regime do Azerbaijão já é conhecido por ser estritamente repressor. Todas as atividades religiosas são controladas pelo governo. Logo, parece que as mudanças propostas visam manter ou até piorar a situação precária dos cristãos no país. Cinco ativistas de direitos humanos do Azerbaijão chamaram a atenção para o aumento da intolerância religiosa, restrições sobre os meios de comunicação e liberdade de expressão. Ore por essa nação.
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