O governo oferece liberdade de religião, porém
restringe esse direito na prática; os cristãos não podem realizar cultos
e as reuniões são limitadas
Belarus
A igreja em Belarus continua vivendo a mesma situação há vários anos. O governo ditador continua impondo que todos os grupos religiosos peçam permissão às autoridades para importar ou distribuir materiais impressos. Qualquer atividade religiosa não registrada é expressamente proibida. O pedido de registo de uma igreja pode demorar anos e os requerimentos são muito complexos. Nada parece ter mudado após as eleições que, para o chefe da missão de observação oficial em Belarus, Kent Hárstedt, “não aconteceram de maneira livre e justa”.
Kent afirmou que houve muitas violações. “As eleições não atendem aos padrões internacionais”, disse ele. O governo continua o mesmo. O presidente Aleksandr Lukashenko, no cargo desde 1994, é amplamente considerado o último ditador da Europa. Para os cristãos, isso significa “mais do mesmo”.
Embora Belarus, que também é conhecido como Bielorússia, não faça parte da atual Classificação da Perseguição Religiosa, o país já possui uma pontuação alta, chegando na 61ª posição. A nação já foi um dos centros judaicos da Europa, com até 10% da população pertencendo à religião judaica, em determinado ponto de sua história. Atualmente, os judeus se resumem a 1% ou menos, por conta das guerras e do Holocausto. O governo oferece liberdade de religião, porém restringe esse direito na prática. A liberdade de culto, expressão e reunião é limitada e a igreja no país enfrenta preconceito, já que o cristianismo é considerado uma religião norte-americana.
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