As pérolas que moram na rua
E, entre os mestres que me ensinam, sem exagero, assumo que há alguns moradores de rua.
Na verdade, é um segmento onde se vê os mais diferentes tipos de pessoas e mazelas.
Vez por outra, quer numa caminhada, na praça, ou perto de casa, surge um personagem que me dá uma lição de vida.
No domingo (19) de dezembro, à tarde, conheci um cidadão que se identificou como sendo Luciano.
Ele estava bebendo há uma pequena distância de onde me encontrava.
De início, perguntou-me se podia se aproximar, o que, com cautela, disse que sim.
Distinto, confesso-lhe que ouvi dele coisas, algumas até desconexas, mas que me chamaram à atenção no que diz respeito à valorização da vida.
Em alguns momentos, mesmo com dificuldades, entoou alguns hinos e conseguiu bendizer o Nome de Jesus Cristo, o Homem das mãos furadas.
Talvez seja mais um que já frequentou uma denominação cristã.
Creio que demorou uns trinta minutos a nossa conversa proveitosa.
Antes, porém, de me despedir deixei uma mensagem de incentivo, mostrando-lhe o talento e valor que possui, e que pode ser aproveitado, principalmente, na obra de Deus.
Não tenho vergonha de dizer que chorei.
Portanto, concluo esse mal redigido relato dizendo: há no grande universo dos moradores de rua, muitas pérolas que vivem à margem da sociedade, e que certamente seriam úteis se descobertas por quem tem condições de dar-lhes uma melhor condição de vida.
Tadeu de Araújo
Postado: 09 de janeiro de 2022
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