Após um ano da aprovação da lei, governo pretende começar a trabalhar na legalização de igrejas sem licença
Egito
Um comitê do gabinete do governo se reuniu na última segunda-feira para começar a trabalhar na legalização de igrejas sem licença. A reunião seguiu-se à aprovação de uma lei que regula a construção e reforma de igrejas pelo parlamento egípcio em agosto de 2016.
Andrea Zaki, presidente da Comunidade Protestante do Egito, é otimista e disse que havia uma disposição de “cooperar na análise dos pedidos e agilizar os procedimentos”. No entanto, a lei foi uma questão polêmica tanto para a minoria cristã quanto para os islamistas do país.
Algumas alas da sociedade não estão felizes com a nova lei
Deputados cristãos, pessoas dos direitos humanos e pesquisadores condenaram a lei como uma tentativa de pacificar os cristãos em nome da ordem pública, mas sem oferecer mudanças reais. A Igreja Copta Ortodoxa também protestou, chamando a lei de “perigo para a unidade nacional do Egito” porque não removeu certas restrições e, portanto, “não considerou os direitos iguais dos cidadãos cristãos egípcios”.
Em preparação para essa reunião do comitê, a Igreja Copta coletou 2.650 pedidos de paróquias que esperam por uma permissão para reformar ou construir. De acordo com fontes da igreja, o papa copta Tawadros II “estava disposto a estabelecer um comitê permanente da igreja para examinar os casos de igrejas esperando por uma licença”.
Espera-se que a nova lei remova uma série de obstáculos que sempre impossibilitaram a construção de igrejas. A Portas Abertas sempre reporta sobre comunidades que tiveram o direito de construir um templo negado. Outro fato comum é que nas áreas rurais, quando há rumores de construção de uma nova igreja, algumas vezes os muçulmanos fazem manifestações contrárias.
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