“Preservar os valores cristãos para as gerações futuras é também uma preocupação das autoridades da Hungria”
Iraque
“Aprender a distinguir o islã do terrorismo é uma iniciativa que ajudaria a impedir o choque das civilizações”, disse um dos diplomatas da União Europeia (UE), Ján Figel, que também é do Partido Democrata Cristão. Ele afirma que o ódio e o derramamento de sangue são causados pelo “mau uso da religião” entre os muçulmanos.
A UE se preocupa em promover a Liberdade de Religião ou Crença, mas admite ter grandes dificuldades em separar os fanáticos da religião que, na opinião do grupo formado por 28 nações, poderiam até mesmo desencadear uma 3ª Guerra Mundial. Um soldado cristão iraquiano, ao retornar à sua igreja, em Qaraqosh, liberada recentemente pelo Estado Islâmico, disse: “Somente uma pessoa sem religião faria o que eles estão fazendo. Eles não são islâmicos, são terroristas”, afirmou apontando para os escombros.
Figel aplaudiu a distinção feita pelo soldado. “Ele está certo, não podemos misturar criminosos à religião”, ponderou. Ele também disse que os cristãos estão enfrentando uma grande pressão na Europa e que, no Oriente Médio, é necessário haver um “mosaico” com pessoas que pensam de forma diferente umas das outras, mas que se respeitam mutuamente. “Sem isso, voltaríamos para a Idade das Trevas”, opinou.
“Preservar os valores cristãos para as gerações futuras é também uma preocupação das autoridades da Hungria”, disse Tamás Török, que até recentemente era vice-embaixador da Hungria na Itália. Segundo ele, os cristãos querem justiça e estão lutando para seguir em frente com suas vidas, mesmo vivendo em campos de refugiados.
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Postado: 05 de janeiro de 2017
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