Ainda que a movimento não tenha motivação religiosa,
ela afeta muito aos cristãos; entre os atuais incidentes, uma igreja já
foi atacada
Etiópia
Os cidadãos etíopes têm protestado contra o governo por quase um ano, alertando sobre a violência das forças de segurança do país, que são responsáveis pela morte de centenas de manifestantes. Policiais foram acusados de usar força brutal contra eles. Algumas associações de direitos humanos também contestaram os ocorridos e os observadores da ONU fizeram um pedido para investigar esses assassinatos, mas o governo rejeitou.
No Brasil, durante os Jogos Olímpicos realizados no Rio de Janeiro, um maratonista etíope comemorou sua medalha de prata fazendo um sinal de “X” com os braços. Esse sinal tem sido usado durante os protestos na Etiópia, pelos manifestantes, desde novembro de 2015 e tem recebido cobertura maciça da mídia internacional. Os protestos ficaram ainda mais conhecidos depois que uma prisão exclusiva de manifestantes anti-governo foi incendidada e 23 detentos morreram.
Essa realidade tem sido cada vez mais problemática para o governo etíope que vive seu maior momento de críticas e protestos, desde 1991. Se a situação não mudar, é possível que o país entre novamente numa guerra civil. Ainda que a movimentação não tenha motivação religiosa, ela atinge muito aos cristãos. Entre os atuais incidentes, uma igreja já foi atacada. Em abril, durante os motins, extremistas islâmicos também se aproveitaram da situação e atearam fogo em algumas igrejas. Ore por essa nação.
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Postado: 11 de outubro de 2016
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