Faz pouco tempo que a polícia religiosa recebeu
autorização do governo para deter cristãos; as leis no reino saudita são
contraditórias
Arábia Saudita
Recentemente, 27 cristãos de origem libanesa, entre eles mulheres e crianças, foram presos por participar de um evento religioso realizado na Arábia Saudita. A polícia religiosa invadiu suas casas, perto de Meca, e os levou para a prisão, acusando-os de “realizar orações cristãs” e por “posse de Bíblias”. Os cristãos perderam seus vistos e foram deportados para o Líbano em seguida.
A Arábia Saudita é o maior país árabe da Ásia e da Península Arábica, ocupando a 14ª posição na atual Classificação da Perseguição Religiosa. Faz pouco tempo que a polícia religiosa recebeu autorização do governo para deter cristãos. “Orar e possuir Bíblias é uma acusação absurda para turistas, já que eles têm o direito de viajar com suas Bíblias para uso pessoal. Os policiais fizeram isso com os viajantes por que as autoridades negam a existência de cristãos sauditas no país”, comenta um dos colaboradores da Portas Abertas.
As leis no Reino Saudita são contraditórias. Por um lado, o governo reconhece o direito dos não-muçulmanos de adorar em particular, mas por outro lado, a polícia religiosa, muitas vezes, não respeita esse direito. Como a lei não está formalmente codificada, a situação jurídica da prática religiosa privada permanece confusa, o que torna a situação dos cristãos muito delicada, como ilutrou esse incidente. Ore por essa nação.
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Postado: 11 de outubro de 2016
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