AS IGREJAS PRECISAM DE REPRESENTANTES POLÍTICOS?
Postado por Mariano Siqueira
“POLÍTICOS” DENOMINACIONAIS RELIGIOSOS
Nos dias atuais, temos visto muitos pseudo-políticos, denominando-se ou pleiteando ser o candidato de denominação religiosa A ou B.
Muitos deles prometendo ser a pessoa ideal para representar essa ou aquela igreja.
Muitos fiéis tem acreditado nisso e muitos homens tem sido eleitos com esse discurso.
Dizem eles, que a “igreja” precisa ter alguém por ela, para defender interesses de tal agremiação junto ao poder público.
Alguém, que possibilite e facilite os trabalhos daquela denominação junto à sociedade.
Sejamos sinceros: será que realmente precisamos em nosso país, de políticos corporativistas?
Será que o Brasil precisa de representantes que se limitem a olhar unicamente para o seu curral eleitoral?
E, no tocante ao tema em apreço, será que a igreja precisa mesmo de homens para defendê-la?
Definitivamente NÃO!
Entendemos que cada denominação religiosa, independente de seu credo, possui algo peculiar a cada uma delas: a sua fé.
E essa fé, move seus fiéis e seus líderes a conduzir-se independente de decisões políticas, quer sejam favoráveis ou não.
Logo, sabe-se que qualquer tentativa de alguém lançar-se com esse propósito de ser o “representante” de tal denominação religiosa, como agente público, denota-se interesse obstinado de se obter “privilégios”, regalias, representações e facilitações através da ocupação de uma cadeira no poder parlamentar ou executivo.
Isso não é política, isso é “politicagem”.
O propósito da real da política, é o bem comum.
Ou Seja, a coletividade como um todo.
Um vereador ao ser eleito, ele não é um representante de grupo A ou B, ele deve ser o representante da cidade como um todo, um legislador, que tem compromisso com todas as necessidades da cidade a qual o elegeu.
Fiscalizando, cuidando, zelando, implementando medidas de melhorias na cidade.
A mesma coisa serve para o deputado estadual ou federal, senadores, prefeitos, governadores e presidentes.
O propósito, deve ser cuidar de pessoas, independente de sua cor, de seu credo religioso, e de sua condição social.
Tal político, não pode, nem deve apenas se limitar a passar quatro anos cuidando do seu curral eleitoral visando à próxima eleição.
Olhar para todos os cantos da cidade, do Estado e do País, e ter em mente que sua visão deve está voltada para os mais diversos ângulos e necessidades gritantes que se apresentam em nossa nação.
NÃO.
As denominações não precisam de representantes como agentes públicos “particular”.
Tal afirmação pode até parecer um paradoxo, mas me parece que é isso, estão sugerindo, e de fato já estamos presenciando agentes públicos que representam interesses de grupos Isolados.
Texto de Pb. Oliveira
Postado: 15 de outubro de 2016
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