segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Cicatrizes que viraram lembranças

"Eu não neguei a Cristo, então fui baleada"

MÉXICO
Recentemente, um grupo de cristãos foi para Chiapas, estado do México, com o objetivo de ajudar e orar junto com os cristãos perseguidos. Durante a viagem, o grupo se reuniu com Pascuala, uma mulher que tem um ministério voltado para a evangelização de novos convertidos. "Quando Pascuala tomou delicadamente a mão de Carol, que é membro do nosso grupo, e encostou seu rosto no dela, Carol sentiu suas cicatrizes espalhadas até o pescoço, vinte e uma no total. Ela explicou que foram feitas por uma espingarda, 50 anos atrás", contou um analista.

 Pascuala compartilhou sua história e lembrou de quando se converteu, com apenas 13 anos de idade. Suas lembranças ficam ainda mais vivas quando ela toca nas cicatrizes. "São lembranças de um milagre. Eu fui ameaçada a negar a Cristo, mas não neguei, então fui baleada e eles também queimaram a minha casa, com as minhas duas irmãs dentro. Os extremistas indígenas queriam que eu seguisse suas tradições pagãs, mas eu resisti", lembra.

 Ela foi socorrida e hospitalizada, levando meses para se recuperar. "Nunca vou me esquecer daquela noite terrível, mas Deus começou ali a escrever uma nova história para mim". Pascuala estava entre os milhares de cristãos expulsos de Chiapas, na década de 70, hoje é um grande exemplo de fé, coragem e perseverança. Ela mantém um ministério firme chamado "Betânia", que foi criado na época da expulsão, num local onde a perseguição aos cristãos continua até hoje. Ela ainda causa impacto nas pessoas por causa do seu testemunho do evangelho transformador e, principalmente, por causa da presença de Cristo em sua vida.

Postado 18 de janeiro de 2016

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