Fora do Brasil, este ministério é chamado de Women to Women. No Brasil, é chamado de Mulheres do Caminho e existe há dois anos para mobilizar as brasileiras em favor das cristãs perseguidas.
O nome foi escolhido a partir do livro bíblico de Atos, em que Jesus é citado como ‘O Caminho’. Logo, se refere a mulheres que servem a Cristo, o único Caminho, e que também servem umas às outras.
O despertar da necessidade de trabalhar com as mulheres da Igreja Perseguida surgiu no final da década de 1970. Nessa época, o principal foco de operações da Portas Abertas era a Europa Oriental. Em suas viagens para a Romênia, Ben Compajen¹ levava sua esposa, Didi, algumas vezes consigo. Enquanto Ben se reunia com os homens, Didi passava algum tempo com as mulheres, na cozinha. Foi então que Didi Coman passou a conhecer e a perceber as necessidades daquelas mulheres, que enfrentavam grandes períodos de solidão.
Durante a década de 1980, Anneke Companjen, esposa do presidente emérito da Portas Abertas Internacional, recebeu a triste notícia que uma irmã vietnamita havia cometido suicídio enquanto seu marido estava preso. E esse foi um momento decisivo para que a direção da Portas Abertas se conscientizasse da necessidade de um ministério que cuidasse das mulheres da Igreja Perseguida.
Desde então, muitas mulheres em todo o mundo têm sido ajudadas com treinamentos, aconselhamentos, aulas de higiene e beleza, cursos profissionalizantes de capacitação e sustento financeiro. Muitas vezes, quando os maridos morrem ou são presos por sua ligação com o cristianismo, as mulheres assumem a liderança da igreja e da família. Nessas horas, elas precisam de muito apoio e direcionamento.
Aqui no Brasil, o objetivo do ministério Mulheres do Caminho é unir as mulheres brasileiras para orar por nossas irmãs que são perseguidas. Isso é feito por meio de encontros, visitas a igrejas e reuniões de oração.
¹ Irmão do presidente emérito da Portas Abertas Internacional, Johan Companjen.
Postado em 07 de março de 2012
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