O governo ainda interfere nas reuniões e atividades de praticamente todas as organizações, inclusive as religiosas, de maneira explícita e implícita
Em um novo incidente público contradiz a imagem de paz passada pelo governo do Estado de Chin, em Mianmar. Soldados do exercito do país interromperam uma conferência cristã e ameaçaram um líder Chin com uma arma.
Na sua declaração divulgada hoje, a Organização dos Direitos Humanos Chin (CHRO) disse que os soldados do Batalhão de infantaria interromperam uma reunião cristã que estava sendo realizada na aldeia de Sabawngte, em Matupi Township, no dia 10 de março de 2012.
O capitão Aung Zaw Hteik e o capitão Myo Min culparam o líder da comunidade pelo ataque, mas não informou para as autoridades sobre o evento que iria acontecer, embora os cristãos possuíssem uma autorização prévia para a realização do evento que foi concedida pelo sistema administrativo da região.
Pu Van Cin, líder da região e eleito pelo Partido Nacional do Desenvolvimento Étnico, foi ameaçado com uma arma pelos soldados que estavam vestindo trajes de civis quando entraram no local.
A conferência cristã que estava sendo realizada reunia cerca de 80 igrejas, filiais da Igreja Evangélica Mara (que fica no Estado Chin), e aconteceria dos dias 8 a 13 de março de 2012.
Embora os grupos de resistência tenham assinado um acordo de cessar-fogo contra o Estado Chin em janeiro deste ano, a região permanece fortemente militarizada.
Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 26 de março de 2012
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