A igreja no país já foi atacada várias vezes este ano,
chamando a atenção da comunidade internacional pelo nível de violência
dos extremistas
Egito
Durante o primeiro semestre deste ano, houve muitos ataques contra os cristãos no Egito e, pelos menos três deles viraram manchetes nos principais jornais e noticiários do mundo, como o incidente com o ônibus e a caminhonete que transportavam cristãos para um mosteiro e foram atacados por homens armados, deixando 23 mortos e dezenas de feridos. Houve também as explosões em duas igrejas, em Tanta e Alexandria, durante as comemorações de Páscoa, ocasião em que cerca de 40 pessoas morreram e outras 100 se feriram.
Tais episódios mostram que a violência continua aumentando demais por lá, e tem sido cada vez mais alimentada pela opressão islâmica. O país é o 21º na atual Lista Mundial da Perseguição. A igreja tem sido muito pressionada pela comunidade, até mesmo no contexto familiar. O atual presidente se mostrou disposto a lutar contra o extremismo islâmico, mas é pouco provável que ele tome medidas significativas para garantir a liberdade de religião. Apenas 10% da população professa a fé em Cristo.
Os cristãos ex-muçulmanos suportam uma perseguição mais intensa, por serem considerados apóstatas e traidores do islã. A ameaça dos movimentos islâmicos radicais no Egito está claramente longe de ser evitada. A prevalência do desemprego entre os jovens e a estagnação da economia também fomenta o descontentamento dentro da população. Por outro lado, a juventude egípcia cristã é muito ousada em seus trabalhos de evangelização e destaca-se no meio da multidão, até mesmo quando há comemorações muçulmanas. "Nós não seremos detidos porque temos a luz de Jesus brilhando sobre nossas vidas", declarou um dos jovens durante a festa do Ramadã, no ano passado.
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Postado: 17 de junho de 2017
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