Acusado de roubar um cartaz, o cristão de 22 dois anos foi sentenciado a 15 anos de trabalhos forçados
Coreia do Norte
A família de Otto Warmbier, cristão de 22 anos, confirmou seu falecimento no dia 19 de junho, apenas uma semana depois de ser libertado – em coma – após 15 meses de prisão na Coreia do Norte. Leia a matéria sobre a sentença aqui. Em declaração, a família disse que ele "completou a jornada para casa". Quando voltou para os Estados Unidos sob vigilância médica, ele não conseguia falar, ver ou reagir a comandos verbais. "A tortura e os maus-tratos recebidos pelas autoridades norte-coreanas não deram chance a ele", disseram os familiares.
Na semana passada, o pai de Otto disse que "não há desculpas para uma nação civilizada ter mantido em segredo a condição dele e ter negado cuidados médicos". Além disso, declarou que ele e sua esposa, Cindy, ficaram 15 meses sem receber notícias do filho. O pai disse que não acredita na explicação do governo da Coreia do Norte para a morte de Otto. Segundo foi relatado, ele teria contraído botulismo e sido tratado com medicamentos para dormir.
Antes da morte, foi confirmado pelos médicos americanos que o jovem tinha sérios danos cerebrais. Mesmo não havendo sinais de abuso em seu corpo, os médicos não concordaram com a explicação para a morte do rapaz. "Os Estados Unidos mais uma vez condenam a brutalidade do regime norte coreano, e lamentam sua última vítima", declarou o presidente Donald Trump, que mandou condolências juntamente com a esposa.
A Coreia do Norte ocupa a 1ª posição na atual Lista Mundial da Perseguição e é o país mais fechado para o cristianismo pelo 15º ano consecutivo. Otto estava preso desde janeiro de 2016, condenado a 15 anos de trabalhos forçados. Ele foi acusado de roubar um cartaz de propaganda do hotel onde estava hospedado em Pyongyang. Ore por consolo para a família de Otto e por todos que o amavam. Interceda também pelos cristãos que continuam a viver a fé de forma secreta no país.
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Postado: 22 de junho de 2017
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