NIGÉRIA
Em um dos ataques do grupo extremista Boko Haram na cidade de Mubi, que fica ao norte da Nigéria, os soldados mataram o marido de Comfort*, uma mulher de 25 anos, na época, e mãe de 2 filhos gêmeos. Hoje, mais 25 anos se passaram e a viúva tem muitas histórias para contar. As cenas do ataque daquela noite ainda estão em sua memória, a violência dos soldados ainda é uma lembrança viva, mas nada disso impediu que Comfort fosse uma cristã vitoriosa.
Ela perdeu seu marido, seus dois filhos pequenos, sua casa e tudo o que tinham na época, mas não perdeu a coragem de lutar, ficou mais ousada na oração e aprendeu a viver o sobrenatural de Deus. "No dia da invasão dos soldados do Boko Haram, todas as mulheres foram levadas com eles, algumas acabaram nos campos de refugiados e foram obrigadas a se casarem com os muçulmanos. Eu fiquei entre as mulheres cristãs e eles tentaram de tudo para nos converter ao islã. Nenhuma de nós cedeu a isto e o poder da oração mudou o rumo das nossas histórias", diz ela.
Comfort conta que sofreram muitas ameaças e até passaram fome, mas não foram violentadas, ao que ela também atribui às orações e jejuns feitos durante o cativeiro. "De todas as ameaças que sofri, a lembrança mais forte é esta: ‘o meu sim para Jesus e o meu não para Alá’. Não foi fácil, mas nós vencemos. Depois de vários dias de sequestro, levadas de uma casa para outra, num vacilo dos soldados, conseguimos fugir e depois de algum tempo encontramos alguns familiares e amigos, e então refizemos a vida aos poucos", conta a cristã. Na Nigéria, o 12º país da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, histórias como esta são muito comuns e, apesar da perseguição, houve um mover espiritual muito grande entre os nigerianos. O número de novos convertidos cresce a cada dia. Lembre-se deles em suas orações.
*Nome e foto alterados por motivos de segurança.
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Postado 19 de março de 2016
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