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Moradora tem desmaio e foi atendida pelo CBM no sábado Segundo informações do HGE, um dos atingidos corre risco de perder a perna
As comunidades dos bairros de Pontal da Barra, Trapiche da Barra, Vergel do Lago, Ponta Grossa e Prado vivem momentos de tensão com a Braskem Indústrias Químicas, localizada no Pontal. Menos de dois dias após o acidente ainda não esclarecido, que hospitalizou 130 pessoas que vivem nas imediações da indústria, um rompimento na tubulação deixou cinco funcionários feridos na madrugada desta segunda-feira (23), na Unidade de Cloro Soda. A empresa nega, mais uma vez, que tenha ocorrido vazamento do produto.
De acordo com a Braskem, no momento em que houve a ocorrência, a produção estava paralisada para uma inspeção preventiva. O Hospital Geral do Estado (HGE) informa que, das cinco pessoas internadas, uma delas segue em estado grave, com risco de perder a perna. Deram entrada no hospital: Gerildo Correia, Hugo Cristian Cerqueira da Silva, Alexandre Alves de Oliveira, Alex de Freitas e José Edson Lima.
O presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto, informou ter marcado uma reunião ainda nesta manhã para agendar uma vistoria na indústria hoje. Na noite desse sábado (21), moradores de uma comunidade no Trapiche, situada próximo à indústria, ouviram sons de 'explosões' seguidos por um forte cheiro de gás.
O Samu foi acionado e 130 pessoas chegaram a dar entrada no hospital com sintomas de intoxicação respiratória. Moradores disseram que alguns intoxicados teriam vomitado sangue. A Braskem negou o vazamento do produto na comunidade e informou que está prestando toda a assistência necessária às famílias atingidas.
INVESTIGAÇÃO
O delegado geral da Polícia Civil, Marcilio Barenco, determinou na manhã de hoje (23) que a delegada Maria Aparecida, do 22º Distrito Policial da Capital, instaure Inquérito Policial para apurar os fatos relativos à explosão e vazamento de cloro ocorridos na empresa Braskem, neste fim de semana.
“Instaure-se Inquérito Policial para apurar os fatos, em tese de explosão (artº 251 do CP), combinado com Crime contra o Meio Ambiente (artº 54, Lei nº 9.605/98), determinando ao 22º DP à presidência do Procedimento Policial”, destacou o delegado-geral da PC.
Fonte:http://www.jneweb.com.br/
Postado em 23 de maio de 2011
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